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1.
Rev. psicol. (Fortaleza, Online) ; 12(2): 173-187, 20210701. 311KB
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1337611

ABSTRACT

O presente artigo apresenta reflexões sobre a pesquisa participativa a partir das relações que se estabelecem entre crianças, jovens e adultos. Tendo como base as diferentes pesquisas que os autores participaram, se problematizam dois universalismos que se fazem ver nos estudos com crianças e jovens. De um lado, há o universalismo da psicologia do desenvolvimento que objetifica crianças e jovens como indivíduos menos capazes e em vias de aquisição de racionalidade e identidade. De outro lado, estudos recentes realizados eminentemente em países do Norte tomam as novas gerações como seres autônomos que podem claramente enunciar sua voz e ponto de vista se dadas as condições para tal. Em antagonismo a tais universalismos, se defende a ideia de que a relação interdependente entre pesquisador e pesquisado produz ambos os sujeitos e que é nesta relação que a pesquisa pode se fazer participativa e relevante para aqueles que nela tomam parte.


The present article presents a series of reflections upon participatory research, focusing on the relationships established between children, young people and adults. Based on the different researches the authors have taken part in two universalisms often present in studies with children and young people are problematized. On the one hand, developmental psychology's universalism objectifies children and young people as individuals who are less capable than, and in the process of acquiring rationality and identity. On the other hand, recent studies conducted mainly in the global North project the newer generations as autonomous beings that can clearly enunciate their voices and state their points of view, as long as the proper conditions to do so are guaranteed. In opposition to such universalisms, it is defended that the interdependent relationship between the researcher and the researchee produces both subjects, and that it is through this relationship that the research can be made participatory and relevant to those taking part in it.


Subject(s)
Child , Adolescent , Community-Based Participatory Research
2.
Physis (Rio J.) ; 31(3): e310317, 2021.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1340366

ABSTRACT

Abstract This article explores reproduction as a broad phenomenon that is integrated to social life and marked by power relations, in an analysis of the processes and structures that integrate subjects' lives and bind them with the State. Reproductive processes, which are more than physiological, connect subjects, health services and other sectors that represent the State. This ethnographic study, carried out between 2011 and 2015, focused on reproduction as a biosocial process among mostly black, low-income shellfish gatherers and fishermen living in Riachão - a village located on an island in the 'baixo sul' region of Bahia. Through ethnographic analysis, we explore the experiences of the reproductive process of the 18 women we followed during the research to conclude that the State plays a central role in the network of relationalities that constitute reproduction, establishing an oscillating and ambiguous relationship of care and violence with women at each stage: a fragile and discontinued care relationship during pregnancy; an intense, exclusive relationship marked by violence during childbirth; and a lack of care for the health of women in the puerperium, combined with high surveillance in the care of babies.


Resumo Este artigo explora a reprodução como fenômeno amplo, integrado à vida social e marcado por relações de poder, analisando os processos e estruturas que integram a vida dos sujeitos e destes com o Estado. Os processos reprodutivos, para além do fisiológico, conectam sujeitos, serviços de saúde e outros setores representantes do Estado. Trata-se de um estudo etnográfico realizado entre 2011 e 2015, sobre reprodução enquanto processo biossocial, com marisqueiras e pescadores, majoritariamente negros e de baixa renda, moradores de Riachão - uma vila, localizada em uma ilha, no baixo-sul da Bahia. A partir de uma análise etnográfica, demonstramos as formas de vivência do processo reprodutivo das 18 mulheres que acompanhamos ao longo da pesquisa e concluímos que o Estado exerce papel central na rede de relacionalidades que constituem a reprodução, estabelecendo uma relação oscilante e ambígua de cuidado e violência com as mulheres a cada fase: uma relação de cuidado, frágil e descontinuada, na gestação; uma relação intensa, exclusiva e marcada por violências no parto; e a ausência de cuidado para com a saúde das mulheres no puerpério, conjugada à alta vigilância nos cuidados dos bebês.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Reproduction , Socioeconomic Factors , Parenting , State , Brazil , Maternal and Child Health , Delivery of Health Care , Obstetric Violence
3.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (35): 165-193, maio-ago. 2020.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1139634

ABSTRACT

Resumo O presente artigo tem como intuito analisar a categoria "consentimento", deslocando o debate dos direitos sexuais para vidas e relacionamentos íntimos. Neste universo dos afetos no âmbito do ordinário, é possível vislumbrar as vicissitudes em que o consentimento é experienciado em meio às diversas negociações de fronteiras simbólicas e morais. O esforço aqui é compreender as limitações na interpretação do consentimento como um exercício da autonomia e da razão frente às torções que a intimidade lhe imprime, possibilitando outras gramáticas do consentir e evidenciando seu caráter poroso, ambivalente e amiudado. Para tal, apresentaremos três etnografias que estão comprometidas com um olhar fenomenológico da vida ordinária: sobre mulheres trans e travestis que buscam relações e casamentos estáveis, sobre mães 'nervosas' e seus 'corpos abertos' em territórios de precariedade social e sobre negociações complicadas na inserção de um familiar condenado por estupro.


Abstract This article analyzes the category "consent" by shifting the debate on sexual rights to lives and intimate relationships. In this scenario of everyday affections, it is possible to glimpse the vicissitudes in which consent is experienced in the midst of the various negotiations of symbolic and moral boundaries. Hence, the efforts to understand the limitations in the interpretation of consent as an exercise in autonomy and reason, lays in the torsions that intimacy imprints on it, enabling other dynamics of consent and highlighting its porose, ambivalent, repetitive character. To this end, we will present three ethnographies that are committed to a phenomenological view of everyday life: trans and transvestite ("travesti") women who seek stable relationships and marriages, 'nervous' mothers and their 'open bodies' in territories of social precariousness, and the complicated negotiations regarding the insertion of a family member convicted of rape.


Resumen Este artículo tiene el objetivo de analizar la categoría "consentimiento" desplazando el debate del ámbito de los derechos sexuales a las vidas y las relaciones íntimas. En este universo de afectos en el cotidiano es posible vislumbrar las vicisitudes en las que se experimenta el consentimiento en medio de diversas negociaciones de límites simbólicos y morales. El esfuerzo aquí es comprender las limitaciones en la interpretación del consentimiento como un ejercicio de autonomía y razón frente a las torsiones que la intimidad le imprime, permitiendo otras gramáticas del consentir y dejando en evidencia su carácter poroso y ambivalente. Con este fin, presentaremos tres etnografías que están comprometidas con una visión fenomenológica de la vida ordinaria sobre mujeres trans y travestis que buscan relaciones y matrimonios estables; madres 'nerviosas' y sus 'cuerpos abiertos' en territorios de precariedad social y negociaciones complicadas en la inserción de un miembro de la familia condenado por violación sexual.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Privacy , Affect , Personal Autonomy , Emotions , Family Relations , Permissiveness , Rape , Marriage , Domestic Violence , Education , Transgender Persons , Anthropology, Cultural , Mother-Child Relations
4.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (33): 295-317, set.-dez. 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1059078

ABSTRACT

Resumo Tendo como ponto de partida o debate sobre o conhecimento das origens de parentesco como direito humano, este artigo discute a correlação entre identidade e pertencimento familiar a partir de pesquisa etnográfica em grupos de apoio à adoção, conversas e entrevistas com seus membros e coordenadores. A partir da narrativa de uma filha adotada, que conhecemos nas reuniões do grupo, aprofundamos ainda a discussão sobre o modo como numa trajetória pessoal singular se entrelaçam questões identitárias e relacionais tanto quanto concepções mais amplas sobre família, parentesco, raça, gênero, classe e pertencimento. Concordando com Strathern (1999) que a revelação de uma nova informação de parentesco pode ser envolvida por cautelas e tensões, uma vez que traz impactos embutidos para a identidade pessoal e para os relacionamentos, refletimos sobre alguns dos embates entre a prática de adoção e o direito às origens.


Abstract Having as a starting point the debate about knowing one's family origins as a human right, this article discusses the relationship between family identity and belonging based on an ethnographic research in adoption support groups, talks and interviews with their members and coordinators. From the story of an adopted daughter that we met in group meetings, we also deepened the discussion on how, in a single personal path, identity and relationship matters intertwine as much as broader conceptions about family, kinship, race, gender, class and belonging. Agreeing with Strathern (1999) that revealing new information about kinship can be surrounded by caution and tension, since it brings along impacts to one's personal identity and relationships, we reflect about some conflicts between the adoption practice and the right to origin.


Resumen Teniendo como punto de partida el debate sobre el conocimiento de los orígenes de parentesco como derecho humano, este artículo discute la correlación entre identidad y pertenencia familiar a partir de la investigación etnográfica en grupos de apoyo a la adopción, conversaciones y entrevistas con sus miembros y coordinadores. Con base en narrativas de una hija adoptada, que conocemos en las reuniones del grupo, profundizamos también en la discusión sobre el modo como, en una trayectoria personal singular, se enlazan cuestiones identitarias y relacionales tanto cuanto concepciones más amplias sobre familia, parentesco, raza, género, clase y pertenencia. Estando de acuerdo con Strathern (1999) que las revelaciones de una nueva información de parentesco puede ser envuelta por cautelas y tensiones, una vez que trae impactos incrustados para la identidad personal y para los relacionamientos, reflexionamos sobre algunos de los embates entre la práctica de la adopción y el derecho a los orígenes.


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Social Identification , Adoption , Family , Family Relations , Child, Adopted/history , Interpersonal Relations , Self-Help Groups , Truth Disclosure , Brazil , Child Advocacy , Interviews as Topic , Personal Narrative , Human Rights , Anthropology, Cultural
5.
Nat. Hum. (Online) ; 21(2): 174-188, jul.-dez. 2019.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1430952

ABSTRACT

O objetivo é desenvolver os desdobramentos filosóficos que a teoria do amadurecimento pessoal de Winnicott tem a oferecer para iluminar reflexões pertinentes à filosofia. Os conceitos eleitos para a discussão são natureza humana, continuidade-de-ser, eu e si-mesmo. Após percorrer esses conceitos que se intercambiam, far-se-á uso da noção de cooriginação dependente, mostrando que relacionalidade, cuidado e confiabilidade proporcionam uma sustentação para a compreensão de ser no mundo; para a existência de um si-mesmo que não surge como algo ou uma propriedade que se assenta sobre outro algo.


The objective is to develop the philosophical developments that Winnicott's theory of personal maturation has to offer to illuminate reflections pertinent to philosophy. The elected concepts for the discussion are human nature, continuity of being, and self. After going through these interchangeable concepts, the notion of codependent arising will be used, showing that relationality, care and reliability provide a support for the understanding of being in the world; for the existence of a self that does not arise as something or a property that rests on something else.

6.
Pers. bioet ; 22(1)ene.-jun. 2018.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534972

ABSTRACT

We argue that, given that the act of eating is rational and relational, it should also be an educational issue dealing with society and environment, politics and health, tastes and trends, as well as genetic and epigenetic factors. This hypothesis arises from a particular theory of the human act and an anthropological approach based on the philosophical speculations of MacIntyre and Aristotle. We argue that eating choices are "hybrids of freedom," rationality, and unconscious and environmental elements. Finally, we suggest that people have to change their habits in order to transform the human way of acting, since every human act can change the human essence and vice versa.


Sostenemos que, siendo el acto de comer racional y relacional, también debe ser un tema educativo que tiene que ver con la sociedad y el ambiente, la política y la salud, los gustos y las tendencias, así como los factores genéticos y epigenéticos. Esta hipótesis tiene que ver con una cierta teoría del acto humano y una antropología basada en las especulaciones filosóficas de MacIntyre y Aristóteles. En este sentido, argumentamos que las opciones alimenticias son un "híbrido de libertad", racionalidad, y elementos inconscientes y ambientales, y se relacionan con las dimensiones espirituales y biológicas de los seres humanos. Finalmente, sugerimos que debemos cambiar los hábitos humanos para transformar la forma humana de actuar, ya que cada acto humano puede cambiar la esencia humana y viceversa.


Sostenemos que, siendo el acto de comer racional y relacional, también debe ser un tema educativo que tiene que ver con la sociedad y el ambiente, la política y la salud, los gustos y las tendencias, así como los factores genéticos y epigenéticos. Esta hipótesis tiene que ver con una cierta teoría del acto humano y una antropología basada en las especulaciones filosóficas de MacIntyre y Aristóteles. En este sentido, argumentamos que las opciones alimenticias son un "híbrido de libertad", racionalidad, y elementos inconscientes y ambientales, y se relacionan con las dimensiones espirituales y biológicas de los seres humanos. Finalmente, sugerimos que debemos cambiar los hábitos humanos para transformar la forma humana de actuar, ya que cada acto humano puede cambiar la esencia humana y viceversa.

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